domingo, 28 de dezembro de 2014

A curiosidade matou o gato? É, talvez.


  Fazia um grande tempo que eu pretendia ler o livro Lolita, de Vladimir Nabokov. Gosto de coisas diferentes, se não exêntricas, e um livro que tem como tema um (entre eternas aspas) "romance" entre garotinha e homem -vulgo pedófilo-, não é excessão. A uns dois ou três dias atrás assisti as duas adaptações em longa metragem que foram feitas do filme: Lolita (1962) e Lolita (1997). Eu diria que foram suficientemente repugnantes.  Não consigo acreditar que há pessoas que realmente classificam Lolita como romance, aquilo é terrivelmente...  Incapaz de se descrever. Um drama, talvez? Não sei. A não muito li uma resenha que falava sobre respectivos filme e livro, falando como ambos os diretores fizeram parecer com que a trama fosse um romance (gostaria de poder colocar o link aqui, mas não o salvei e não me lembro o nome do blog/site), mas pra mim... Os dois foram bem esclarecedores.   A primeira adaptação, na minha opinião, foi particularmente a mas repugnante das duas, apesar de que se comparado à segunda, sua ênfase nas relações sexuais entre os dois é equivalente a zero. O personagem principal, Humbert, passa um ar de completo descaso quanto à mãe de Lolita e tudo à sua volta que não seja a própria e é agressivo e ciumento ao extremo.  Já na segunda adaptação, a fotografia do filme é muito mais bela do que o de 1962. Não por ser colorido, mas é muito mais bem filmado e o figurino muito mais bem feito. O Humbert dessa versão é um homem de certa forma agradavel, mas continua sendo o pedófilo obsecado de sempre. Sua obcessão é tão grande, que chega ao ponto de começar a pagar Lolita por suas carícias.   Em ambos os filmes é perceptível que no começo da situação Lolita tem real interesse em Humbert, o provoca e mexe com seus sentimentos. Uma adolescente em processo de formação da sua sexualidade. Mas após passado um tempo ela começa a perceber no que se meteu e tenta de livrar de Humbert, que mesmo percebendo isso continuou alimentando sua obcessão pela garota.

  Mesmo com toda essa minha opinião (superficial, talvez) sobre os filmes, ainda pretendo ler o livro. Pelo que li por aí, me parece ser muito melhor do que os longas. Mas, afinal, que filme é melhor que o livro em que é baseado? Ah, ok. Como Treinar o Seu Dragão. Ok.  

  Creio que eu não tenha mais nada a falar, provavelmente o tivesse se houvesse já lido o livro. Então. é isso.   Muito obrigado a quem leu, até a próxima! 

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